Cap-2

Algum tempo depois, um homem chega e logo se apresenta.

- Olá, meu nome é Steve Klarkson, eu sou empresário da Gabrielle. - estende a mão me cumprimentando logo depois Kevin

- Oi, eu sou o Kevin Jonas e esse é o meu irmão Nicholas Jonas. 

Billy entra na sala, sem perceber a presença dele.

- ...eu não quero saber Joseph! Você tinha que estar aqui. - falando exaltado ao telefone - Quando você chegar iremos conversar. - desliga e os vê - Ah... Mil desculpas. - estende a mão - Billy Ray.

- Steve Klarkson, empresario da Gabrielle. - o cumprimentando

- Prazer. Vamos começar então? - puxando a cadeira pra se sentar

- Mas não vamos o Joe? - digo me sentando

- Não. - se senta 

Começamos a reunião. Depois, no final...
- Bom eu estava vendo as características da música que vocês querem... - disse Ray revendo os papeis - ... isso é bem o estilo do Nicholas.
- Mas é preciso fazer um teste com a voz dela. - Kevin disse com toda a razão
- Teste? - o empresario perguntou estranhando
- Temos que ver se sua voz combina com o estilo de música.
- Ah, entendi.
- Bom, então como faremos isso? - Steve perguntou ainda olhando os papeis
- Amanha  iremos pedir a ela pra fazer um demo de algumas músicas de estilos diferentes. Ai decidiremos com qual iremos trabalhar com ela.
- Está bem. Acho que encerramos.

Fechamos a planilha e nos levantamos. Nem esperei se despedirem direito e logo fui saindo da sala. Kevin foi atrás de mim.
- Hei Nick, já vai? - tentando acompanhar meu ritmo
- Já, tenho que ir pra casa. - apertando o botão do elevador - E não estou nenhum pouco afim de ver o Joe levando os porros dos Billy de novo. - entro no elevador
- É, o Joe tá deixando a desejar. - entra logo depois de mim - Você acha que o Billy pode demitir ele?
- Falta pouco.
- É, tem razão. Eu não sei o que passa na cabeça dele, o Billy tem feito vista grosa a muito tempo. Ele tá abusando da boa vontade dele.
- Eu não posso fazer nada, só sou o irmão mais novo dele.
- Eu já cansei de falar com ele. - respira fundo

A porta abre e ele sai.
- Te vejo amanha. - ele diz e sai
- Ué? Não vai pra casa não?
- Tenho que pegar algumas coisas na minha sala. Depois eu vou. - a porta fecha

Chegando em casa, vi a Demi sentada no sofá vendo TV. Bato a porta com força pra ela saber que eu cheguei.
- Ah! - se assusta - Oi...
- Vou estar no escritório, não me perturba. - subindo a escada
- Se quiser eu faço algo pra você comer?
Eu paro no meio da escada e me viro pra ela:
- Se eu quiser eu peço! Agora finge que eu não existo tá?! - subo

Ela respira fundo tentando não chorar e volta a ver a TV. Fiquei o tempo todo no escritório trabalhando, eu tinha que colocar uma lista musical pra quela garota. Quando eu olhei o relógio, já era 01:03 da manhã. A Demi entrou com um pouco de medo, carregando uma xícara de café na mão.
- Nick... - se aproximando
- Eu pedi pra não me perturbar. - soco a mesa o que faz ela saltar de susto
- Me desculpa, é que você não comeu nada... Eu trouxe uma xícara de café pra você.
- Eu disse que se eu quisesse alguma coisa eu pediria não disse?
- Uhum... - murmura
- Abre essa boca e fala! - exaltado
- Disse. - abaixa a cabeça - Desculpa, mas você realmente...

Bato na mão dela o que faz a xícara cair no chão e quebrar.
- Eu não quero Demetria! - grito com ela
- Desculpa, eu só queria... - cai uma lágrima involuntária no rosto dela
- Não começa a chorar! - exaltando a voz

Ela limpa o rosto e se agacha pra catar os cacos. Ela tentou com todas as forças conter o choro, mas em um descuido ela corta o dedo.
- Ai! - segura o dedo sangrando e chora um pouco
- Como você consegue ser tão lerda? - irritado
Ela se controla e começa a catar de novo. Eu fiquei olhando aquilo, a mão dela tremia de mais, é claro que ela ia cortar a mão de novo.
- Tá. - me levanto da cadeira - Deixa isso que eu pego. - ainda irritado - Vai ver esse corte ai. - me abaixo e começo a catar os cacos e pegar os que estavam na mão dela, mas ela continuou ali, me olhando, talvez surpresa - Anda, vai logo! - grito com ela

Ela levantou e saiu. Depois de eu catar tudo, eu desci e joguei os cacos fora. Fui pro quarto e vi a porta do banheiro entre aberta, ela tava lavando o machucado e colocando um curativo. Quando terminou ela saiu do banheiro e olhou pra mim, mas logo desviou o olhar.
- Vou tomar meu banho. - entrei no banheiro e fechei a porta com brutalidade

Eu sempre tento relaxar, mas eu nunca consigo, a água caindo na minha cabeça só trazia lembranças que entravam na minha mente sem pedir licença. Quando sai do banheiro, me arrumei, eu ia sair sem hora pra voltar.
- Vai sair? - perguntou com medo da minha reação a pergunta.
- Vou.
- Não vai dormir em casa?
- Não sei. - saio do quarto

Ela queria dormir, mas não sabia se dormia no chão ou na cama. Ela então resolveu dormir o chão, assim ela não correria o risco de eu brigar com ela quando chegasse em casa. Ela ficou no canto, onde tinha ficado na noite passada, e esperou o sono vir. Fui em direção a um bar que não fica a mais de 1km de distância da minha casa. Comecei com apenas um copo, eu queria esquecer. Mas esquecer o que? Dos momentos bons que eu tinha passado com ela? Por que? Eu não sabia o por quer de ter mudado, não sabia de onde saia aquele prazer enorme de vê-lá chorar, de fazer ela sentir dor. Eu sou um monstro. Erg!! O que tá acontecendo comigo?! Eu não amo mais a Demetria, é isso?! Eu só queria uma resposta! Eu bebi achando que acharia as respostas que eu precisava no final daqueles copos. Mas... Nada. Voltei pra casa quase caindo. Quando cheguei, subi e fui direto pro quarto. Vi ela dormindo no canto do quarto. Vou até ela e a acordo com um chute.
- ACORDA! - quase caindo de tão tonto
Ela acordou com a dor aguda do chute. Quando percebeu que eu estava bêbado, abraçou as pernas se entocando mais no canto da parede.
- Levanta! - eu digo com raiva
- Não... - com a voz chorosa
- Levanta logo sua idiota... - a levanto puxando o cabelo dela
- Ai!! - ela começa a chorar
Eu a taco na cama de modo totalmente brutal. Quando eu vejo ela chorando dou um tapa no rosto dela que ficou vermelho na hora.
- Para de chorar!
Ela respira fundo tentando conter o choro. Ela poderia ter mudado muito, mas ela ainda estava linda, o seu corpo tinha melhorado, suas curvas ainda me deixavam louco. Puxei ela pelos braços com brutalidade e dei um beijo forçado nela. Ela tinha selado a boca. Eu taquei ela na cama de novo, rasquei a blusa dela e comecei a beijar o corpo dela. Ela chorava, soluça, mas exitava em mim empurrar. Ela sabia que se fizesse, o resultado não ia ser nada agradável, então me deixava seguir os meus desejos.